As mudanças tecnológicas e cientificas em que vivemos, não poderão prever os conhecimentos específicos que cada cidadão precisará dentro de dez ou quinze anos, para atender as demandas socais exigidas, porém podem formar futuros cidadãos mais flexíveis, eficazes e autônomos. Para que surja esta nova sociedade autônoma e eficaz é preciso fomentar nos alunos capacidades de gestão do conhecimento para que desenvolvam competências interpessoais, afetivas e sociais. Todavia faz – se necessário um novo perfil de professor para um novo aluno, nova concepções, novos processos de aprendizagem, novos desafios.
Precisamos de ações educativas e preventivas, com a busca por uma cultura de respeito ao outro e pela valorização da criticidade, segundo Demo ( 2008) como valor capital na construção de uma humanidade mais ética.
Seria um equivoco afirmar que o plágio é uma conseqüência do avanço tecnológico ou do avanço na informática. A atividade do plágio não é decorrente do uso das TIC, pois mesmo antes do advento do computador ( e da internet), pessoas já faziam suas atividades escolares ou acadêmicas copiando partes das enciclopédias de referencia ( a exemplo da Barsa ou Delta)ou ainda copiando trabalhos de outras pessoas.
Após a popularização do computador e mais recentemente da internet, o plágio, configurado pelo CONTROL+C e CONTROL+V, tornou – se algo mais prático para aqueles que não se importam com as leis dos direitos autorais ou com os princípios da ética e da moral.
O que precisa voltar a tona em nossos debates escolares e acadêmicos é o uso deste material, tendo – o como fio condutor para a aprendizagem, uma via de acesso, pois a partir destas informações o aluno poderia reestruturar seu conhecimento, partindo deste ponto temos também o tema da AUTORIA. Quem é o autor? Na internet a autoria nem sempre é individual. Passa a ser muito mais coletiva. A autoria passa pela colaboração e pela cooperação
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